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Em 2013, eu estava participando de um workshop sobre formatação de séries para TV, ministrado pelo William Rabkin, da Universidade da Califórnia, um cara que sabe construir enredos significativos, autor de grandes sucessos da TV americana e foi aí que me deu um click de que A GENTE SE ENCONTRA QUANDO ENCONTRA O NOSSO LUGAR NO MUNDO, quando o que fazemos por formação ou talento adquirido, faz o coração bater mais forte, sincronizado com a alma.
Na verdade ele me ajudou a chegar a essa conclusão, assim que entendeu que eu escrevia histórias de personagens reais, que se transformavam em livros e que a maioria dessas pessoas fazia uma festa muito bacana para comemorar o lançamento das suas histórias de vida. Uma verdadeira epifania, no melhor significado da palavra.
Naquele momento, vendo-o com tamanha empolgação a respeito do meu trabalho, descobri que meu lugar nesse mundo tem a ver com histórias de pessoas de verdade, sem modismos que possam fazer sentido ou cair no gosto popular para alimentar fetiches consumistas.
Gente de verdade.
Que errou, acertou, voltou atrás, tropeçou uma, duas, inúmeras vezes, mas chegou lá, seguiu em busca de seus objetivos, independente se atendeu este ou aquele interesse.
Era exatamente o que precisava para me dedicar com mais afinco a SMA2 Editora e defendesse a ideia de que toda história de vida merece contada, escrita e comemorada.
O workshop rendeu muito mais do que poderia esperar e hoje, em vez de escrever novelas sobre personagens fictícios, estou me dedicando cada vez mais a minha verdadeira aptidão; a que faz sentido e me faz feliz: encontros reais com protagonistas de verdade, que interagem e pulsam.
Vida longa para todas as histórias que ainda vão ganhar vida através de um processo biográfico vibrante, capaz de renovar o brilho nos olhos e a alegria de viver.
Viva!
