Retrospectiva biográfica ajuda a colocar os pingos nos is

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Retrospectiva biográfica não é terapia, mas faz um bem incalculável e ajuda a colocar os pingos nos is

Recebemos uma consulta na fanpage da SMA2 Editora sobre como acontece na prática uma retrospectiva biográfica e entendemos que duas perguntas podem ser do interesse de todas as pessoas que estejam pensando em escrever a sua história de vida: o processo se parece com uma terapia? Os encontros são gravados?

Um processo autobiográfico ou "retrospectiva biográfica" como gostamos de chamar as biografias que se ancoram na metodologia Self Story, requer muitas perguntas e respostas, pois é esse ir e vir que movimenta a energia de todo o processo.

Há uma contemplação de perguntas e respostas, uma estimulação recíproca para que aumente a curiosidade e a disposição de seguir em frente para se autoconhecer com mais legitimidade.

Através dessa sincronicidade que vai acontecendo entre biografado e o profissional que vai conduzir a retrospectiva, a história ganha vida e a sabedoria de nossas ancestralidades dão uma força para clarear as ideias.

A um dado ponto do processo, geralmente quando atingimos a metade do caminho, muitas situações começam a ser melhor entendidas e avaliadas. Muitos agradecimentos, perdões e novos insights se impõem e pedem passagem. Os pensamentos lineares dão lugar a ações que vão se complementando e mostrando toda a singularidade que é poder pegar a história de vida nas próprias mãos.

Ir além desses pensamentos lineares é um grande desafio na vida e quando o enfrentamos vamos descobrindo, aos poucos, que nossa estrada da vida vai além do ponto A e B, não existe determinação do número de quilômetros a percorrer.

E, vale ainda explicar, sair do pensamento linear pode até ser difícil, um tanto quanto confuso num primeiro momento, mas se temos coragem e seguimos adiante, se torna algo fascinante. EXTRAORDINÁRIO! Sem medo dos próprios pensamentos. Se permitir ser quem realmente nasceu para ser.

Fica tudo gravado, sim! Devidamente registrado, para nortear a escrita de um livro, se a pessoa assim desejar, ou para realinhar as ideias, sempre que necessário. As entrevistas podem ser presenciais ou online. (A biógrafa Sandra Mello conduz todo o ritual das entrevistas. )

Quando a história completa ganha vida, a analogia perfeita seria como um sorvete que acabou de ser colocado na casquinha: provocante, vívido e de-li-ci-o-so.

Não comparamos retrospectiva com terapia, pois, de fato, é algo que não dá para comparar com nada do que se conheça. Quem já fez, sabe do que estou falando.

É isso! Vale concluir com uma única pergunta: está esperando o quê para olhar para a sua biografia com mais atenção?

 

 

 

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